Monday, December 29, 2008

Mudanças

Aqui acaba o Blog Vinte Um.

VÁ PARA http://13desetembro.wordpress.com. AGORA!

Depois desse ano meio conturbado que tive, agora no pseudo-descanso que estou tendo. Umas férias forçadas, "merecidas" eu diria. Ano de cursinho é foda, e muitos textos sairão de muitas lições que aprendi esse ano, mas não serão mais publicados por aqui, sobre este domínio, nem sobre este nome.

Nesse tempo que estou tendo, eu parei pra pensar. Deixei de fazer muita coisa nesse ano pra me dedicar a algumas outras poucas, bem limitadas. Muita gente não acredita nisso que eu acabei de dizer, mas fodam-se redondamente. Quem sabe o que eu fiz, o que deixei de fazer, e o que passei esse ano sou eu, e não preciso provar pra ninguém a não ser a mim mesmo tudo isso. Depois desse breve desabafo comigo mesmo, adiante.

Nesse tempo que agora tenho eu iria voltar a me dedicar ao blog, já que fiquei sei-lá-quantos meses sem publicar nada. Mas não estava mais satisfeito com a minha página. Iria mudar o layout todo, já havia montado um layout completo na minha cabeça e sabia como iria fazê-lo na prática, o que demoraria mais tempo caso não tivesse planejado. Porém eu também não estava feliz com o nome, coisa que, se bem me lembro, desde a primeira publicação deste eu falei que não tinha muito porque, e que talvez mudasse futuramente, e o "futuramente" chegou agora.

Como nesse ano eu padronizei a maioria dos meus endereços eletrônicos com um nome decente, que eu gostei muito, eu queria fazer do meu blog este mesmo endereço. MAS, como o blogger é uma bosta e não checa quando os blogs que eles distribuem gratuitamente param de ser atualizados, ou só tem um pequeno post desde que foram criados, e deletem os respectivos para vagar endereço e tirar pesos mortos da internet, o endereço que eu escolhi não estava disponível (como muitos outros que quando eu criei o blog já estavam ocupados, e me fizeram por esse nome escroto, infelizmente, no blog) (e se fosse depender das pessoas escrotas que criam blogs para deletá-los caso elas não os usem mais, estariamos mortos, porque ninguém faz esse tipo de coisa).

A idéia de mudar de hospedagem já havia cruzado minha cabeça por um tempo, mas achava muito trabalho. Pra falar a verdade eu era um vagabundo e eu pensava que iria ter um trabalhinho a mais pra fazer isso, até perceber que eu não teria trabalho nenhum, e me consagrar vagabundo por completo por não querer me preocupar com isso. O blog já tava me
deixando de saco cheio, não sei porque, então mudei pra uma ferramente aparentemente muito melhor, muito mais "Web 2.0", e menos "Owned By Google". Não me da a liberdade desejada para fazer do layout tudo o que eu quero, mas em compensação eu não preciso necessariamente dessa liberdade, então acaba no empate.

Sem mais delongas, e cortando toda a explicação INÚTIL, que eu não devo PARA NINGUÉM: o endereço "13desetembro.blogspot" já estava ocupado pela jornada romântica de um post do casal homossexual D&G, e eu não queria mais o ".blogspot" da parte do nome, mesmo, então:

VÁ PARA http://13desetembro.wordpress.com. AGORA!

Melhor, maior e mais bonito. Oh yeah, babe! Até lá.

Saturday, July 19, 2008

What Happened?

Desisto de introduções. Eu estou fazendo um texto aqui que me fez refletir muito, e tudo por causa de uma música. Tem uma banda que eu gosto muito, lançou CD novo há pouco tempo, e muitas pessoas devem conhecer, ou até a maioria que pode ler, ou achar e acabar lendo esse texto aí pelo Google e não conhecer, mas enfim. A banda se chama H2O, e lançou um novo CD recentemente, entitulado "Nothing To Prove".

Com certeza é uma banda que fala de coisas positivas, pouquíssimas são letras sentimentais, tem muitos temas no meio de todos os CDs. Entre todas as músicas deste álbum, excelentes músicas, sem excessões, uma música em especial me chamou a atenção nesse novo CD, apenas pela sua temática: a última música, chamada "What Heppened?", questiona o que aconteceu com a cena musical norte-americana nos últimos anos. Claramente não foi só lá que ocorreu essa mudança escrota, e entenda-se um sentido amplo em cena musical. Meu ponto de vista é que eles criticam a cena envolvida com o hardcore e derivados.

O clipe pode ser assistido abaixo. A letra pode ser lida no "read more" do vídeo.



Preste MUITA atenção na fala do ator antes de entrar a música.

É um tema interessante. Eles já são velhos conhecidos da cena hardcore [e eu vou parar de falar "cena", porque é um termo ridículo pra cacete], então a moral é alta. É de se elogiar uma música desse tipo, e que todos peguem exemplo dela. Da música E do tema. De fato, tudo agora esta muito mais para roupas do que para a música de verdade. Bandas se formando em casa esquina, que não cantam nada, não tem significado nenhum, nem conteúdo, e que acabam sendo alguma coisa. É absurdo como uma merda como... Sei lá... The Red Jumpsuit Apparatus, ou McFly, ou Cine, ou Jonas Brothers pode chegar no nível que chegou. Sem conteúdo, apenas visual, fórmula pronta de sucesso. Esses tipos de banda são as que põem "fashion before passion", como diz a letra da música.

Uma vez ouvi um depoimento do vocalista de uma banda que eu gosto muito, antes de um show, e com certeza foram uma das coisas mais bonitas que me lembro de ter ouvido, que é exatamente assim: "As coisas que eu escrevo não são negativas em nenhum sentido. [...] Quando você escreve, você pega de toda a merda que você já viveu, e você torna tudo isso em uma mensagem positiva. Porque todo mundo passa por merdas. [...] Eu não posso mudar o mundo todo de uma vez, mas eu posso, com sorte, mudar as emoções de alguém durante um dia".

Faltam respostas para os questionamentos dessa música. Cadê a paixão pela música que antes tinham? O que aconteceu com o antigo sonho de formar uma banda PRA TOCAR, SE DIVERTIR PELO GOSTO À MÚSICA? Onde estão os motivos para gritar, as mensagens a serem passadas nas músicas?

Bom que ainda existam bandas que seguem seus PRINCÍPIOS. Ideais. Ainda bem que ainda criam-se bandas com ideais e princípios, com mensagens pra passar e paixão pelo que fazem. Pouco importando se é bom ou ruim o som que fazem, ou se são bonitinhos para agradar certo público, e se importando na mensagem que passam, na idéia que acreditam, e procurando pessoas que têm a mesma ideologia. Esse sim é o importante. Tentar fazer a diferença. E não é só querendo faturar que eles vão fazer isso.

Não vale entrar em nenhum outro tópico. A música fala, com clareza e certeza, tudo.

"How many Ramones are still alive?"

Wednesday, May 14, 2008

Ô amizade?!

A cada momento que passa me convenço de que tenho os melhores amigos que alguém como eu poderia pedir na vida. Por mais novos, mais velhos, mais ou menos saudade, maior ou menor a distância e a frequência com que os vejo, amigo é amigo. Assim como amar, também acho que a amizade foi parcialmente banalizada. E assim como o amor não foi banalizado para mim, a amizade também não foi. E queria dizer aqui as minhas palavras sobre essas pessoas. Não sei se o texto vai ficar comprido ou pequeno, não sei se conseguirei de fato redigir aqui o total amor pelos meus amigos, mas tentarei. Espero ter êxito.

Exatamente um grande amigo que me inspirou para fazer esse texto. O dito cujo escreve músicas muito bonitas, as quais me identifico com boa parte delas, e assim como amigos fazem, esteve lá nos melhores e piores momentos, se não com falas, com os ouvidos por me ouvir xingar o mundo. Saberás quem és, quando ler, e será citado mais tarde, com certeza.

Quando as pessoas chegam pra mim e me perguntam "Quem é seu melhor amigo?", eu gostaria de defender isso como a minha vida: conceito de "melhor amigo" é TÃO errado. Foda-se quem acha que isso existe, eu vou defender porque que eu não tenho melhor amigo. "Melhor" é uma palavra tão genérica e inconstante nesse caso, eu acho. Não existe melhor amigo: existem os mais presentes, outros que ajudam como podem, quando podem... E não é porque que um companheiro está longe e fora da área de contato que vou deixar de considerá-lo melhor, e aqui entra uma outra amiga: ela mudou de cidade por causa da faculdade, perdi contato absoluto por um tempinho com ela, tremenda saudades, mas não deixei de amá-la sequer um instante.

Compreendem? Acho que "melhor amigo" é uma expressão muito "xula" (assim como o próprio "xula") para eu nomear meus amigos assim. Acho que eles tão em um nível muito elevado em qualquer conceito meu, e devo tratá-los dignos de tal. Isso eu me cobro, e quero que todos saibam disso: todos os meus amigos são meus melhores amigos. Que coisa gay.

Tenho amigos há mais de uma década, e tenho amigos com menos de um ano, não os julgo. Ambos me ajudaram e ajudam quando preciso. E amigo serve muito mais do que pra ajudar e falar algumas verdades quando precisamos. Para favores... A quem mais pedirá favores se não a eles? ...Exatamente! E não é brincadeira.

Não quero entrar naquele clichê de todos os textos sobre amizade. Mas também aprendi com uma amiga: clichês são clichês porque são coisas verdadeiras. Amigo é aquele que ta e dá aqueles abraços fodas, que estão lá na hora certa, que fala a coisa certa na melhor hora. Amigo tem razão, os melhores conselhos, as verdades inexplicaveis e indiscutíveis. Também é aquele mesmo que perdoa quando brigam, que sempre quer teu bem... Aqueles que inventam moda junto com você, que na piada sem graça te fazem rir, que te mandam tomar no cu quando você mais precisa, e onde piadas sobre a mãe são permitidas.

Fato é também que eu me inspiro nos meus amigos. Fontes inspiradoras. Se, junto com outras 3 coisas que também pretendo escrever sobre futuramente, existe um dos motivos por eu estar vivo hoje, são como eu tirei novas inspirações deles. Como algum deles, por exemplos dados, me motivaram a ver como tudo seria, e era só eu ter um pouco de vontade. Ouvi muitas coisas que não gostei, de muitas pessoas, mas tem sempre uma ou outra que quando você ouve... Alguma coisa acontece, que a única coisa de agradecer a pessoa, isso se isso sequer É uma forma de agradecimento (pessoalmente gostaria de achar melhores), você fala: "Cara... Você é foda, putaqueopariu."

Se por algum motivo acabei por me afastar de grandes amigos, não interpretem como falta de vontade. Acabei me distanciando de amigos do passado, amigos que me cobram e querem me ver, mas com a minha vida como está, não fica incrivelmente horrível, mas fica difícil. Tudo correndo, estudos demais. Então vocês que lerão isso que sabem que estou falando com vocês, por favor, me desculpem. Jamais será por mal o motivo de nossos desencontros. Quando tudo acalmar, reservarei um tempo para visitá-los. Prometo.

Eu vou sim citar nomes. Acho isso um PUTA erro, porque nomear o gado é sempre muito difícil, sempre fica faltando um, e nunca da muito certo... Mas faço questão, de os que eu sei decorados na mente, citá-los aqui. Vale a pena. E para que não haja nenhum tipo de preferência, adotarei a ordem alfabética para os nomes: Fabio, Felipe, Figo, Flá, Gd, Luana, Lucas, Lucas T., Marcelo, Pedro, Pepe, Pikachu e Rodrigo. Esses foram os que mais me ajudaram quando eu mais precisei, não importa quando. Se eu pudesse pegar um pouco do que acho que minha vida vale, e dividí-la em partes iguais, algumas delas se dirigiriam a eles, com certeza.

Todos me ensinam cada vez mais, e faço o melhor para retribuir na mesma altura o que eles significam pra mim. Eu estou esquecendo nomes, como disse que ia. E tem os nomes de pessoas que considero "conhecidas-mais-chegadas", que estão quase no nível das aqui citadas. Mas não as citarei. Quem tiver que saber, saberá.

Sem dúvida foi uma coisa meio gay, mas não me sinto mal por mostrar o que eu realmente sinto pelos meus amigos de verdade, e ninguém deveria. Não da pra negar a verdade. Aqui esta ela. Obrigado.

P.S.: Um dia reescreverei esse texto. Certeza.

O fim precoce de uma trilogia

Não me sentiria tão bem em acabar com a tragédia trilogia em outro momento se não agora. Com vários textos tão pesados, reclamações de pessoas e amigos que lêem o blog, faço o favor de guardar o último texto da trilogia (e talvez, quem sabe, um dia, soltá-lo, tornando a tona esta tão sombrio capítulo) para dar continuidade com múltiplas idéias que ando tendo de textos. E para criá-los com mais facilidade igualmente.

O último texto seria sobre "Quando te entendem errado", que me trariam a tona "some left over feelings", por assim dizer. Essa frase faz inexplicavelmente muito mais sentido em inglês do que em português, então vai nos estrangeirismos mesmo. E lembrar de tudo isso denovo, em um momento que, acho eu (pelo menos), que está muito bom... Não estaria fazendo um bem pra mim. Então... Foda-se.

Tocar "o blog é meu, eu escrevo o que eu quero", não vai adiantar, mas "os textos são meus, e preciso superar isso pra fazer textos mais decentes, mais recentes e mais frequentes" talvez me acabe até me ajudando.

Espero que entendam... Não errado, porque isso eu explico aí, um dia.

Tuesday, April 08, 2008

Desculpas

Eu peço sinceras desculpas para as pessoas que estão envolvidas em tudo o que eu to falando nas situações descritas nos textos anteriores. Isso vai de melhores amigos, conhecidos, familiares, de todos os níveis e que influenciam de qualquer maneira na minha vida. Só queria [tentar] explicar com isso, juntamente com uma adiantada desculpa, já presumindo que algo foi entendido errado no meio de um dos anteriores, algumas coisas.

Tudo, exatamente tudo, o que tem acontecido comigo, e quem convive comigo sabe disso, esta sendo simplesmente foda. Não tem como negar, e eu sei que eu só pioro a situação com todos os meus pensamentos e, como já disse, situações e idéias má-explicadas, mas ainda preciso ajeitar uns últios parafusos para continuar pelo menos mancando, até que arranje um tempo suficiente para parar e começar a pensar em mim, e arrumar todos esses problemas pessoais e "mentais".

Se pra quem convive comigo e sabe de tudo isso parece ser complicado, imagina pra mim, que VIVO exatamente tudo isso que parece loucura, e um sobe e desce de situações e dramas de novela que, segunda uma amiga minha que me causa muita saudade agora, é "típica de Costa". (Costa sendo um dos meus carinhosos apelidos, e, claramente, meu segundo sobrenome.) São todas coisas que nem eu consigo processar direito. Até quando eu to prestes a engolir uma idéia por completo, parece que vomito tudo denovo, e me aparecem mais coisas para ingerir.

E não que eu deixe tudo passar quando falo "ingerir". Foi apenas efeito de comparação mesmo. Tem muita coisa que não me passa nem pelos olhos, como passariam pela garganta. E se não passam pela garganta, jamais passariam/passarão pelo coração. Coitado desse. Junto com ele, minha cabeça. Minhas peças de ouro... O que eles aguentaram, e tão aguentando, não é pra qualquer um (conceito relativo). Agentes externos os fortalecem, mas isso não vem ao caso agora, continuarei com meu pedido de desculpas.

Eu também não queria privar de por esses textos no blog. Se não tenho colhões para apresentá-los cara a cara, como seria típico de "Vitor" fazer isso, pelo menos por aqui tenho onde esconder a cara, quando admito que faço isso numa tremenda contradição comigo mesmo de certo e errado (mesmo que 'certo' e 'errado' não existam, isso levando em conta apenas algumas coisas), de postar ou não postar. Assim como não queria excluir o pior texto do blog nesses dias. Mas acho que ele já me causou confusões demais.

Queria falar também que usem como base que o que eu falo/escrevo/faço não se escreve. No gelo, no máximo. Mas ainda não se escreve. É sem fundamento algum. Eu sei que muitos pontos de vista podem mudar assim que eu acabar de falar algo, e que minha cabeça dura as vezes me impede de perceber alguns, mas eventualmente eu percebo. E gostaria de falar também que não tenho noção ALGUMA do impacto do que eu falo. Eu também não quero "me achar", achando que o meu mundo gira em torno do que eu falo. Se girasse, eu estaria completamente fodido.

Eu sei que mais cedo ou mais tarde tudo isso que eu to passando 2 horas na madrugada escrevendo será lido por alguém. Importante para tudo isso ou não, quem sabe ou não das referências que faço, correções gramaticais ou seja lá o que for, acabarão lendo. E eu sei que chegará às pessoas corretas nos tempos corretos.

Espero de verdade que vocês entendam.

Saturday, April 05, 2008

Planos quebrados

Por isso que ladrões bem sucedidos na vida fazem planos antes de assaltar um cassino em plena noite de boxe no mesmo, causando blecaute total em Las vegas por 20 segundos, e ainda fazem disso tempo suficiente para forjar a SWAT, o cofre do recinto, e arranjar armas falsas para toda a encenação. Que, afinal, as cameras de segurança têm vídeos falsos. Reles mortais. Eles PLANEJAM. Eles sabem o que fazem, e fazem. E geralmente pessoas assim são as que conseguem bolar planos que terminam bem.

Não adianta nada você querer bolar um plano ali, na hora. As vezes até adianta. Se para o seu conceito de lógica rápida, você consegue pensar em um plano e em todos os detalhes em poucos momentos, e, acredite e acredito eu, que eu tenho desenvolvido capacidade parecida por pensar demais em tudo, boa sorte com seu plano. Mas a probabilidade de ele dar errado é MUITO, absurdamente muito, grande.

Você nunca pode esperar que todos compreendam seu plano. Se isso me ajudasse a explicar melhor as coisas e fazer as pessoas entenderem o que eu penso, eu faria com mais frequência. Mas, pena, isso sequer acontece. Quando que as pessoas enxergarão as boas intenções atrás dos seus atos? Mesmo que elas sejam poucas e de tamanho reduzido, quando as pessoas pelo menos enxergarão que mal algum você planejava? Aí está outro problema. (Talvez meu problema é ver e saber o problema que tem em tudo, momento de reflexão a parte)

Porque seus planos que são armados em pouco tempo, geralmente também tem pouco preparo, o que o torna mais frágil, e bem mais fácil de se romper, por efeito gradativo e continuação da palavra. Mas voltando: é uma chance de ele ser revelado muito maior, e qualquer que seja o plano se ele for descoberto antes da hora, sempre transmitirá a idéia errada do que era realmente esperado passar. Não que isso seja numa regra: quando se planeja uma surpresa de um presente, por exemplo, se ele for descoberto antes da hora, continua sendo um presente, uma coisa boa, um final feliz. Mas quando se esta planejando o mesmo assalto a um casino, e você é descoberto, perdeu rapaz.

Com isso é inevitável que te entendam errado e, novamente, que pessoas saiam "prejudicadas" com isso. Mas entenda também que no final o prejudicado é sempre você. A sua imagem é sempre a que vai pra puta que o pariu, e mesmo que não vá, na sua mente vai, porque você não tem noção do que fala e da imagem que passa. Então você apenas decide que se você tivesse no lugar da pessoa que você acha que foi prejudicada (e ainda acho extremamente errada essa palavra, mas me falta uma melhor, pois essa mostra falta de humildade achando que todos estariam ligando para o que eu penso [e isso não foi um sinal de auto-degradação]) você agiria desse jeito, e ponto final.

É mais ou menos outro caso que no final você apenas senta e chora, ou apenas reclama (recomendo só reclamar, experiência própria), porque você tenta explicar, tenta mostrar tudo, mas que depois ainda assim é incompreendido, e de saco cheio do mundo, você toca o "foda-se", admite sem dó e com a certeza de que você já fez sim tudo o que estava ao seu alcance para isso, e decide que não vai mais se desgastar em vão.

Thursday, April 03, 2008

Bloqueio

Acho que exatamente tudo o que falarei aqui será, ou é, perceptível em nos meus textos. As vezes é apenas momentâneo, mas agora tem durado mais do que deveria, e afeta assuntos que não deveria afetar, me atrapalhando com as pessoas que menos quero discutir, e bem agora, em momentos nada bons. Como se isso aparecesse exatamente para me atrapalhar, mas Figueira com certeza me falará que é pura hiperglicemia anal, "eu que to exagerando", e só to falando isso porque é de minha natureza ser escroto assim. Assim como falar que é de minha natureza eu ser escroto. Espero tentar explicar como eu não tenho conseguido me explicar.

Como todos esses textos serão publicados em ordem de escrita, e essa entrará BEM NO MEIO de uma trilogia de textos, vou tentar esclarecer algumas coisas nele mesmo.

É um absurdo. Não necessariamnete um ABSURDO, mas é muito difícil falar isso. Como se um bloquei me impedisse de explicar tudo claramente a uma pessoa. Não que isso seja sempre necessário: como falei, tem sempre as pessoas que te entendem, mesmo você só fazendo caretas e apontando para o nada, tem pessoas que entendem com você explicando mesmo muito mal, e tem pessoas que não entendem. E nesse último caso é quando você tenta provar seu ponto explicando-se. Mas e quando a dificuldade está em você se explicar, passar tudo "mastigado" para uma outra pessoa?

Bem nesses casos que coisas piores podem acontecer. Uma pessoa não entender quando você é bem sucedido na sua explicação é uma coisa. Mas depois que você tenta explicar, considera-se um péssimo esclarecedor de idéias, e a pessoa ainda assim não entende, você fica se perguntando porque a pessoa continua numa incógnita sobre os atos que lhe cerca. E aí entra o explicar mal. Como falei, estou com um bloqueio "explicacional". A pessoa não entendeu porque ela é burra mesmo, ou porque eu expliquei mal? Ou os dois (acreditem: acontece)? E é horrível, porque as vezes até você não souber se explicar e se esforçar tentando, pode criar imagens negativas.

Pois é! Você tentando se explicar, acaba apenas complicando mais a sua história, e o que era para ser esclarecido foi jogado abismo abaixo em rumo à quase-completa perdição. E como arrumar tudo isso depois? E entra uma coisa pretty aterrorisante também: se vira. Você fez a bagunça, agora limpa.

Alguns que se mostram tão sensatos e compreensíveis sempre, tornam-se incapazes de perceber detalhes que apenas por eu não conseguir explicar, parecem ser impossíveis de se compreender. E aí eu acho que é onde todo o non-sense entra. Porque se tudo o que eu pudesse falar, mesmo com as cabeças já amaciadas, e esforçando-se para tirar o máximo de proveito de uma explicação, mesmo deficiente, fizesse efeito, fizesse diferença, eu tentava. Mas qual motivação que tenho após óbvia mostra de ilógica? Não me resta mais nada a não ser desistir (futuro texto).

Exatamente quando acontecem coisas que necessitam explicações à todos em sua volta, é que te desanima. Por isso que você tem que torcer para estar sem um maldito bloqueio mental, e para que o receptor de sua mensagem compreenda de primeira, e sem muita enrolação, o que você quer mostrar do seu ponto de vista. Caso não entenda: que depois de uma explicação ele passe a te entender, compreender o que passa pela sua cabeça, e que respeite muito isso. Afinal: cada um é cada um.

Compreensões pela metade não são válidas. Ou você entende, ou você não entende.

Off: E se vocês não entendem isso, desculpa: juro que me esforcei, mesmo sabendo deste atual bloqueio. O que me resta é torcer para que vocês acabem entendendo... Eu já fiz a minha parte.

P.S.: Agora que acabei esse texto, a estranha sensação de que já havia escrito algo parecido (se não bem igual) me bateu. Seria verdade? Enfim. Sendo ou não: aposto que foram duas situações diferentes.

Wednesday, April 02, 2008

Quando não te entendem

Assim como tem pessoas que te entendem, tem pessoas que não te entendem, e tem pessoas que JAMAIS irão te entender. Nesse caso em particular tem milhares de casos, alias: pessoas que não se esforçam pra te entender, pessoas que se esforçam mas não têm sucesso algum, pessoas que simplesmentes não te entendem mas seguem com a vida normalmente, pessoas que não te entendem e te odeiam por isso e por ai vai. Dá até pra fazer uns parágrafos a mais e tornar o texto bem gradinho, mas vou me ater apenas ao relevante. Espero.

Porque explicar e ser bem sucedido nisso é bom, explicar e NÃO ser entendido é o mal. Se tem um pior, será citado no texto a seguir. Se não te entendem, fazem você perder seu tempo. Quando é possível fazer alguma coisa possível para fazer uma pessoa te entender, vai em frente. Gaste o necessário para fazê-la entender. Como matemática: você não sabe porra nenhuma, mas simplesmente tem que tirar 9,32 naquela prova da semana que vem; então esforce-se durante uma semana estudando a porra da matéria: pelo menos a matéria que você precisa entender você entenderá, e o seu objetivo será alcançado.

Mas é difícil acontecer de pessoas entenderem situações. Não entenderem apenas entenderem. Se fosse só isso, o texto que acabei de escrever, e que se encontra abaixo desse, seria sem fundamento algum. Fiz um texto para me contradizer num seguinte, bela merda de perda de tempo. isso vai ser foda de explicar, mas juro que vou me esforçar. Não é algo que se explica assim, como matemática. Tipo quando você sente alguma coisa e você fala: "Sei lá... Eu to meio [enruga a cara para uma feição nada satisfatória, dando impressão de incômodo]... Sabe?". Você não falou absolutamente nada, mas qualquer pessoa saberia, de algum jeito, o que você estivesse passando. Mais ou menos isso.

Quando não te entendem, você explica, e acabem entendendo, nem conta como se não te entendessem. Porque essa é a única parte boa de quando não te entendem: é você explicar. Porque te força a procurar e encontrar todos os caminhos e motivos mais claros para explicar, e todas as razões que o levaram a tal conclusão, ou seja lá o que você estiver explicando. E isso é bom. Pelo menos no meu ponto de vista achar porque's é sempre uma coisa legal.

Mas o que quero falar aqui é quando não entendem de jeito algum. Não entendem, você tenta explicar, não tem sucesso, e mesmo você tentando explicar denovo, e cada vez mais achando passos mais claros para guiar a pessoa, até chegando a desenhar pra ver se o caboclo entende, ele ainda cisma em não entender. A única coisa que lhe resta é desistir e sentir pena, porque quando não te entendem, de algumas coisas, uma: ou um tremendo de um cabeça dura, ou ele não tem respeito algum e coisas piores que me fugiram exatamente nesse momento.

Foda também que quando não te entendem, coisas piores podem acontecer: brigas, desentendimentos, palavras ditas da boca pra fora. E uma das piores, se não a pior, na minha concepção: não te entenderem, e ter uma idéia errada do que você passou. Acho que isso entra junto com o "entenderem errado". Como quando riem de uma piadinha sobre pedofilia pela tirada com negros que tem no meio. Totalmente sem sentido. E isso eu vou falar no texto seguinte, completando a trilogia de tudo isso.

Acho que essa trilogia mostra bem o que acontece simultaneamente no que eu to passando agora, ou pelo menos o que eu acho que acontece. Mas como penso muito sobre tudo isso, e tento ser o mais racional possível, acho que dessa vez eu posso confiar no meu taco.

Desculpa.