Wednesday, June 27, 2007

Impulsos e superstições

Fato é que tenho agido por impulso. As vezes o medo ainda espanta alguns e estes não acabam acontecendo. Mas mesmo assim, as boas sensações que me trazem, e a sorte que está vindo junto com eles, vem cada vez mais e mais tornando isso uma ação constante. Pela última checagem, só uma há um item da lista que o medo espanta-me. Essa é necessária, e rápido.

Mas até que ponto agir por impulso é bom? Até onde, quando ou como posso chegar a algum lugar agindo por impulsos? Isso seria bom? Ruim? Péssimo? Estão esses atos tirando minha capacidade de pensar antes de agir? Porque há de convir: pensar antes de falar/fazer é uma benção, e é, se não se tornar "seria", uma coisa que tenho começado a fazer, e também só houveram bons retornos.

E acho que já disse aqui, mas caso seja o contrário, falo agora, e ainda lerão muito nessa página: pensar ainda vai me matar. Não pensar em si, mas um dia me suicido. Se eu soubesse pelo menos aproveitar o que é dado a mim, os bons momentos, fazer o que acho certo, sem medo de errar, e, se errar, que eu aprenda com meus erros. Provavelmente: isso que os impulsos têm me dado de tão bom. Ou não, seja apenas um modo de ver isso pelo lado bom, pelo medo de pensar que não seja.

Vale citar também as conseqüências. Pelas palavras de meu professor de Física, e não discordo do cidadão, já diria o maravilhoso, Deus, incomparável Newton: "Para toda ação, há uma reação igual ou contrária.". Isso não se torna exceção para impulso, classificados falhas mentais, de um adolescente imbecil. Eu, no caso, se ainda não perceberam. Mais uma coisa para eu me preocupar, ou não me preocupar de vez, pois já que estou em ações por impulsos, e impulsos são involuntários, é fazer sem pensar. Vulgo "se foder de graça".

Não posso citar conseqüências devastadoras (até o dado momento que estou escrevendo o texto), pois das [poucas] ações impulsivas que ultimamente ocorreram, ou deram certo, ou não chegaram a falhar incrivelmente. me levando ao ponto de entrar em depressão profunda. Uma esta prestes a acontecer, prevejo (principalmente porque a vida é minha), mas como ainda não ocorreu, não vem ao caso.

Encontrava-me a papear com uma conhecida de classe, muito simpática, e através de um assunto que não me recordo qual, agora, chegamos a um assunto de extremo interesse de minha parte, principalmente por fazer parte disso, que seria pessimismo/realismo. Soltava recordações de que um dia viu em um lugar que não se lembra a frase: "Todo realista é pessimista.". Pulando toda a discussão, pois o texto tem fim, a conclusão: Pessimistas são realistas, e a realidade é cruel. Triste não? Pois é. É verdade (o primeiro exemplo).

Começo a pensar que por ser assim, pessimista/realista, e botar ou pouquíssima, ou em excesso, fé em mim mesmo, preciso culpar alguém ou alguma coisa pelos acontecimentos. A minha má fé Não pode ser respondida apenas com um "Porque ia ser assim", e um ponto final. "Foi assim por causa disso, disso e disso. E daquilo ali também, porque é bonitinho.". Camisetas, cuecas, gestos, palavras, orações... Qualquer coisa. Não chego a ser um fanatismo por superstições, mas não que não seja assim.

Chega ao nível da ridicularidade, principalmente por saber que: isso não existe; é impossível algum fator totalmente externo (esse sendo o objeto, palavra ou qualquer outras coisa a qual a superstição esteja ligada) alterar alguma coisa no futuro acontecimento a na conseqüência que ele terá; e, novamente, eu sei, fui educado, e na minha formação também aprendi que só se você acredita MESMO em fé, ela MUITO TALVEZ (e duvido que) mude alguma coisa. Mas enfim...

Fazendo atos sem pensar, acreditando que algum fatos externo alterará a repercussão dele. Acho que preciso rever alguns conceitos.

Superstição: fraqueza. Impulso: falta de confiança.